Rolamentos e Acessórios

Lubrificação de rolamentos é importante?

O método de lubrificação de rolamentos é sem dúvida uma das atividades mais importantes na manutenção. Se realizada de maneira correta permitirá que trabalhem de forma confiável e com maior vida útil.

A correta lubrificação evita o contato metálico direto entre os corpos rolantes, pistas e gaiola do rolamento. Sendo assim, previne o degaste e protege as superfícies contra a corrosão.

Portanto, é de extrema importância escolher o lubrificante correto e o método mais adequado para cada aplicação.

Os fabricantes fornecem informações sobre o melhor método de lubrificação de rolamentos em função do seu tipo e uso.

De maneira geral, um rolamento pode ser lubrificado com graxa ou óleo. Os rolamentos SKF com placas de vedação em ambos os lados, em particular, são montados utilizando graxa, por exemplo.

Isso porque possuem uma faixa de temperatura de operação elevada. Além disso, a graxa para rolamentos geralmente ultrapassa a vida útil do rolamento e, neste caso, não exige que seja relubrificado.

 

Lubrificação de rolamentos: quais os tipos?

Existem no mercado uma vasta gama de lubrificantes. Encontram-se óleos e graxas para rolamentos, bem como lubrificantes sólidos para uso em condições extremas de temperatura.

A escolha da lubrificação do rolamento depende basicamente das condições de operação, portanto, velocidade de rotação e ambiente. A quantidade de lubrificante também é um fator importante, pois pode variar dependendo da função que o lubrificante deve exercer.

Por exemplo, se a lubrificação tem funções adicionais como vedação ou remoção de calor, é necessária uma quantidade maior.

Quer saber mais sobre lubrificação industrial? Confira nosso Guia completo sobre Gestão de Lubrificação.

 

Lubrificação de rolamentos com graxas SKF

Na maioria das aplicações, sob condições normais de uso, o rolamento pode ser lubrificado com graxas SKF. A graxa para rolamentos SKF possui algumas vantagens sobre o óleo, pois ela é retida mais facilmente. Principalmente em eixos inclinados ou verticais. Contribui, também, na vedação contra contaminantes, umidade e água.

Contudo, há que se tomar cuidado com a quantidade de graxa aplicada. Seu excesso causará um rápido aumento da temperatura de trabalho, principalmente aplicações de altas velocidades de rotação.

Por isso recomendamos o uso de engraxadeiras para garantir a correta aplicação da Graxa SKF.

De modo geral, somente o rolamento deve ser completamente preenchido com graxa. O alojamento ou caixa deve ser parcialmente preenchido (30 a 50%). Só se deve preenche-lo completamente se ele trabalhar em baixa velocidade e necessitar de proteção contra corrosão.

As graxas SKF para lubrificação de rolamentos são óleos minerais sintéticos adicionados a um agente espessante. A consistência depende basicamente da quantidade e tipo de agente utilizado.

Quando selecionar a graxa, deve-se considerar a viscosidade do óleo base, a consistência, a faixa de temperatura, propriedades inibidoras de corrosão e resistência da película protetora.

Miscibilidade em lubrificação com graxa

Ao trocar o tipo de graxa na lubrificação de rolamentos é importante considerar a miscibilidade das graxas. Independentemente da razão da troca de uma graxa por outra!

Misturar graxas incompatíveis pode variar drasticamente a consistência. Além disso, a máxima temperatura de operação da mistura pode ser tão baixa que pode provocar uma falha no rolamento.

A mistura de graxas SKF só é possível quando ambas possuírem o mesmo agente espessante e óleo base similar. Por exemplo: uma graxa com sabão à base de sódio só pode ser misturada com outra graxa com sabão à base de sódio.

Mais importante, em arranjos de rolamentos onde uma baixa consistência leve a um vazamento da graxa, deve-se trocar totalmente a graxa em vez de apenas completá-la.

 

Lubrificação de rolamentos com óleo

Utiliza-se óleo para a lubrificação de rolamentos somente quando altas velocidades ou temperaturas elevadas não permitem o uso da graxa. Quando o calor gerado por atrito ou de origem externa deva ser removido do rolamento. Também quando componentes adjacentes são lubrificados com óleo.

O método mais simples de lubrificação com óleo é o banho de óleo. Desse modo, o óleo é captado pelos componentes rotativos do rolamento e distribuído dentro do mesmo. O nível do óleo deve ficar um pouco abaixo do centro do corpo rolante que ocupar a posição mais baixa quando o rolamento estiver parado.

Operação em alta velocidade provoca um aumento na temperatura de trabalho, acelerando o envelhecimento do óleo. Assim, torna-se necessário a lubrificação por circulação de óleo. Normalmente feita com o auxílio de uma bomba.

Após passar pelo rolamento, o óleo deve ser filtrado e, se necessário, resfriado antes de retornar ao ponto de lubrificação. O resfriamento do óleo permitirá que a temperatura de trabalho seja mantida baixa.

Para velocidades muito altas é necessário que uma quantidade de óleo entre no rolamento, mas não excessiva. Assim, permitirá uma boa lubrificação sem que a temperatura de trabalho aumente mais do que o necessário.

Para este processo, recomendamos o uso de lubrificadores automáticos SKF. Eles garantem maior eficiência de lubrificação e e evita que o óleo se contamine.

Outros métodos de lubrificação com óleo

Existem outros métodos de lubrificação podem ser indicados, são eles:

  • Lubrificação de rolamentos por jato de óleo: na qual se injeta óleo a alta pressão em um dos lados do rolamento. A velocidade do jato de óleo deve ser alta o suficiente para que parte do óleo penetre na turbulência que rodeia o rolamento. Indica-se no mínimo 15 m/s.
  • Lubrificação de rolamentos por atomização: em que são transportadas quantidades muito pequenas e bem definidas de óleo. Essas pequenas quantidades permitem o rolamento operar a temperaturas mais baixas ou a velocidades mais altas do que qualquer outro método.

Qual a vida útil do lubrificante?

Em função da variedade de lubrificantes existentes, principalmente graxas para rolamentos, e diferenças nas propriedades lubrificantes, um fabricante de rolamento não pode se responsabilizar pelo desempenho do lubrificante.

Cabe ao usuário especificar detalhadamente as condições de trabalho e obter do fornecedor o tipo indicado para sua aplicação.

Dependendo do arranjo, o lubrificante perde gradualmente as suas propriedades durante a operação devido ao trabalho mecânico, envelhecimento ou contaminação. Desse modo, além das condições de trabalho, o plano de manutenção preventiva é extremante importante.

A Abecom conta com uma série de soluções para lubrificar ou controlar a eficiências dos equipamentos lubrificados. Auxiliando assim, seus clientes a terem uma manutenção preditiva dos seus equipamentos.

Confira em nossa página de serviços.

Principais Erros ao lubrificar um rolamento e como evitá-los

Estes são os principais erros cometidos na hora de lubrificar um rolamento. Eles devem ser evitados de que forma.

1. Lubrificação insuficiente

É o mais fácil de ser identificado, pois peças mal lubrificadas sobreaquecem e emitem ruído. A lubrificação insuficiente pode levar à falha de rolamentos, por exemplo.

Para evitar este problema deve-se fazer o monitoramento do rolamento ou do sistema em operação. Dessa forma, evitar a perda de lubrificante por vazamento.

2. Lubrificação excessiva

Se a falta de lubrificante causa problemas, colocar demais também.  O excesso de lubrificante pode levar a peça a sair do lugar e, também, à ocorrência de falhas.

Em rolamentos selados, se a graxa em excesso for aplicada com uma pistola, a pressão pode levar à falha da vedação.

Por isso, ao se aplicar um lubrificante, o profissional deve prestar atenção tanto aos limites mínimos quanto aos máximos indicados pelos fabricantes.

3. Lubrificação com o lubrificante errado

O lubrificante errado também causa problema aos rolamentos. Isso ocorre porque um rolamento é projetado para trabalhar com determinados lubrificantes. Ou seja, dependem de suas propriedades físico-químicas para trabalharem bem.

O uso do lubrificante errado pode inclusive levar à perda de garantia do equipamento.

Para evitar este problema, é preciso que o pessoal responsável pela lubrificação saiba quais lubrificantes podem ser usados com o tipo de equipamento em questão.

4. Mistura de lubrificantes

A mistura inapropriada de lubrificantes leva a problemas similares aos do uso de lubrificante errado, devido à alteração das propriedades do lubrificante.

Por isso é importante que se saiba se há alguma mistura de lubrificantes que é permitida e se ela pode ser usada no equipamento em manutenção.

5. Contaminação de lubrificantes

Os contaminantes podem prejudicar os equipamentos levando a falhas catastróficas. Eles também podem ser difíceis de remover e sua limpeza pode ser uma operação cara.

Evita-se a contaminação com um plano de prevenção e monitoramento de contaminantes. Os principais contaminantes são sujeira e partículas do ambiente da oficina ou em suspensão no ar, e materiais particulados que surgem pelo desgaste do próprio equipamento.

Resumo:

Para um bom funcionamento do seu arranjo de rolamentos é necessário ter cuidado e atenção com o tipo de lubrificante. Saber como o sistema opera e quais as características do rolamento.

Existe uma variedade de opções de rolamento no mercado. Rolamentos de rolos, de esferas ou de alta precisão, o que muitas vezes, torna a escolha difícil. Entretanto a Abecom pode lhe ajudar nisso.

Nossa equipe de especialistas é altamente qualificada e capaz de lhe auxiliar na escolha indicada para seu rolamento.

A Abecom é a maior distribuidora SKF e está no mercado desde 1963. Sempre oferecendo aos clientes produtos e serviço de qualidade. Além disso, também possui distribuição autorizada de fabricantes como Martin, TIMKEN, McGill, Continental, FRM, por exemplo.

 

Se estiver procurando por um distribuidor de rolamentos SKF ou acessórios, confiável e com amplo portfólio e prazo de entrega, conte com a Abecom. Temos uma linha completa de soluções em manutenção de equipamentos que necessitem de rolamentos, mancais, correias, correias poli v, correias transportadoras, polias de transmissão, lubrificantes industriais, entre outros.

Não deixe de nos consultar, você vai se surpreender com o nosso atendimento!

Bruno Luciano - Abecom

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