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MTBF e MTTR: indicadores-chave para excelência na gestão de manutenção.

MTBF e MTTR

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No contexto da gestão da manutenção industrial, os indicadores de desempenho dos equipamentos e das atividades realizadas pelo setor de manutenção são KPIs fundamentais para mensurar a eficiência e a confiabilidade de sistemas e equipamentos. Sem a devida atenção aos indicadores de manutenção, como o MTBF e MTTR, as empresas podem enfrentar desafios significativos em termos de disponibilidade e mantenabilidade dos equipamentos.

Em muitos setores industriais, a falta de monitoramento na gestão dos ativos pode resulta em tempos de inatividade não planejados, afetando a produtividade e aumentando os custos operacionais.

Neste artigo, você descobrirá como os indicadores MTTR e MTBF são importantes para a manutenção eficaz e a operação contínua dos equipamentos. Vamos explorar como essas métricas podem ser utilizadas para otimizar processos, reduzir custos e aumentar a confiabilidade dos sistemas, garantindo assim o máximo desempenho em suas operações industriais.

Descubra como esses dois indicadores podem ser grandes aliados para gerenciar e melhorar a saúde dos seus equipamentos. Continue a leitura e saiba mais!

O que são MTBF e MTTR?

mtbf-manutenção-tempo médio entre duas falhas
MTBF e MTTR: indicadores-chave para excelência na gestão de manutenção. 1

MTBF (Tempo médio entre falhas)

O MTBF representa o tempo médio decorrido entre as falhas de um equipamento.

Este indicador calcula o intervalo médio em que um equipamento opera sem apresentar falhas. Quanto maior o MTBF, maior a confiabilidade percebida do equipamento.

mttr-tempo-médio-de-reparo
MTBF e MTTR: indicadores-chave para excelência na gestão de manutenção. 2

MTTR (Tempo médio de reparo)

O MTTR indica o tempo médio necessário para reparar uma falha e devolver o equipamento à operação plena.

Essencialmente, o MTTR mede a eficiência do processo de reparo. Quanto menor o MTTR, mais eficaz é a equipe de manutenção em identificar, diagnosticar e corrigir falhas, reduzindo assim o tempo de inatividade do equipamento.

A distinção essencial entre esses indicadores reside na perspectiva temporal: enquanto o MTBF foca no intervalo entre falhas, o MTTR concentra-se na prontidão de resposta e resolução.

Em conjunto, esses indicadores possibilitam uma visão efetiva e mais assertiva nas ações de manutenção.

Como calcular MTBF e MTTR?

O cálculo de MTBF e MTTR é realizado através de equações simples que envolvem o número de falhas dos equipamentos. Existe um outro indicador diretamente relacionado ao MTBF e MTTR que é a Disponibilidade.

1. Cálculo do MTBF

O MTBF é calculado utilizando a fórmula:

MTBF = Tempo Total de Operação / Número de Falhas.

Exemplo: Se um equipamento opera por 500 horas e falha duas vezes, o cálculo seria: 

MTBF = 500 / 2 = 250 horas entre falhas.

2. Cálculo do MTTR

Para determinar o MTTR, utilize a fórmula:

MTTR = Tempo Total de Parada devido a Falhas / Número de Falhas.

Por exemplo: Se o tempo total de parada é de 100 horas devido a duas falhas, o cálculo seria: 

MTTR = 100 / 2 = 50 horas para reparo em média.

3. Cálculo da Disponibilidade

A Disponibilidade (em porcentagem) pode ser determinada pela fórmula:

Disponibilidade = MTBF / (MTBF + MTTR) * 100%.

Exemplo: Se o MTBF é 250 horas e o MTTR é 50 horas, o cálculo seria: 

Disponibilidade = 250 / (250 + 50) * 100% = 83,33%.

Esta fórmula proporciona uma medida mais direta e simplificada da disponibilidade, utilizando diretamente os valores do MTBF e MTTR.

A disponibilidade está diretamente relacionada com outro importante conceito da manutenção que é o downtime. Este é o período em que um equipamento está inativo ou indisponível para operação devido a falhas, manutenção corretiva ou outros eventos imprevistos.

Sendo assim, os gestores de manutenção devem se preocupar em aumentar a disponibilidade e diminuir o downtime.

Cálculo de indicadores na prática

Imagine um equipamento industrial operando por 1000 horas que experimenta cinco falhas ao longo desse período. Para ilustrar, consideremos diferentes tempos de reparo para cada falha:

  1. 15 horas;
  2. 18 horas;
  3. 12 horas;
  4. 17 horas;
  5. 10 horas.

Sendo assim, os indicadores de manutenção tem os seguintes valores: 

Cálculo do MTBF:

MTBF = Tempo Total de Operação / Número de Falhas

MTBF = 1000 / 5 = 200 horas entre falhas.

Cálculo do MTTR:

MTTR = Tempo Total de Parada devido a Falhas / Número de Falhas

Tempo Total de Parada = 15 + 18 + 12 + 17 + 10 = 72 horas

MTTR = 72 / 5 = 14,4 horas para reparo.

Cálculo da Disponibilidade:

Disponibilidade = MTBF / (MTBF + MTTR) * 100%

Disponibilidade = 200 / (200 + 14,4) * 100% ≈ 93,29%.

Neste cenário, o equipamento demonstrou uma média de 200 horas entre falhas, com um tempo médio de reparo de 14,4 horas. 

A disponibilidade resultante, aproximadamente 93,29%, reflete o período em que o equipamento esteve operacional e pronto para uso durante as 1000 horas de operação. 

Estratégias para melhorar MTBF e MTTR

Apresentamos a seguir algumas estratégias que vão contribuir para melhorar estes indicadores na gestão da manutenção.

1. Implementação de práticas proativas de manutenção preventiva

Adotar um programa sistemático de inspeções regulares e manutenção preventiva reduz significativamente o risco de falhas inesperadas.

Isso pode ser feito estabelecendo um plano de manutenção preventiva para troca de peças desgastadas em máquinas industriais. Essa medida reduz a probabilidade de quebra dessas peças, o que levaria a falhas repentinas.

Esta prática não apenas aumenta o MTBF, prolongando os intervalos entre falhas, mas também contribui para a redução do MTTR, uma vez que as intervenções planejadas são mais rápidas e eficientes.

2. Uso de dados históricos para prever falhas potenciais

A análise de dados históricos fornece uma visão valiosa para antecipar falhas potenciais. Utilizando sistemas de monitoramento e gestão de ativos, é possível rastrear padrões de desempenho ao longo do tempo.

Por exemplo, se as correias de um sistema de transmissão por polias frequentemente demonstram sinais de desgaste após um certo número de horas de operação, a equipe de manutenção pode programar intervenções antes que ocorram falhas críticas.

Essa estratégia não apenas eleva o MTBF, mas também reduz o MTTR, evitando períodos de inatividade não planejada.

3. Implementação de técnicas de manutenção preditiva

A manutenção preditiva é fundamentada no monitoramento constante por meio de técnicas de inspeção como análise de vibração, ultrassom, e outros ensaios não destrutivos (END).

Assim, este tipo de manutenção se mostra ainda mais efetiva que a manutenção preventiva para evitar paradas forçadas, aumentar a confiabilidade, eliminar a necessidade de manutenção corretiva e maximizar o tempo de disponibilidade. 

Ao potencializar a vida útil dos equipamentos e identificar antecipadamente potenciais falhas, a manutenção preditiva se consolida como uma ferramenta de muito valor para otimizar o MTBF e MTTR.

4. Investimentos em treinamento para a equipe de manutenção

Uma equipe de manutenção bem treinada é um ativo inestimável para melhorar MTBF e MTTR. Investir em treinamento contínuo para os membros da equipe aprimora suas habilidades técnicas e os capacita a diagnosticar e resolver problemas de maneira eficaz.

Fornecer treinamento específico sobre as tecnologias de monitoramento permite que a equipe identifique precocemente potenciais falhas. Além disso, o treinamento em procedimentos de reparo otimiza o MTTR, garantindo que as intervenções sejam realizadas com eficiência e precisão.

O resultado é uma equipe de manutenção de equipamentos mais qualificada, capaz de contribuir significativamente para a melhoria contínua do desempenho dos ativos industriais.

Importância dos indicadores na gestão de manutenção

A gestão de ativos eficiente é vital para o sucesso operacional das indústrias, e os indicadores MTBF e MTTR desempenham um papel importante nesse cenário.

Esses indicadores não são apenas métricas quantitativas; eles se transformam em ferramentas estratégicas que orientam a tomada de decisões na manutenção industrial.

O MTBF, ao mensurar o tempo entre falhas, oferece uma visão clara da confiabilidade dos ativos. Isso permite que gestores identifiquem quais equipamentos têm um desempenho mais consistente.

Por outro lado, o MTTR, ao medir o tempo necessário para reparos, destaca a eficiência da equipe de manutenção. A compreensão desses indicadores capacita gestores a priorizar intervenções, alocação de recursos e programação de manutenção de forma estratégica.

Identificação de áreas de melhoria

A análise conjunta de MTBF e MTTR é uma ferramenta valiosa para identificar áreas específicas que requerem aprimoramento.

Se o MTBF for mais comprometido em determinados equipamentos, pode ser indicativo de necessidade de manutenção preventiva mais frequente.

Caso o MTTR seja consistentemente alto, isso sugere a necessidade de investimentos em treinamento, ferramentas ou revisão dos procedimentos de reparo.

Essa abordagem preventiva, orientada pelos indicadores, resulta em uma gestão mais eficaz dos ativos, evitando falhas críticas, reduzindo o tempo de inatividade não planejado e otimizando os custos de manutenção de equipamentos.

Aumento da vida útil e performance dos equipamentos

O MTBF e MTTR também são importantes para maximizar o ciclo de vida útil e aprimorar a performance dos equipamentos industriais.

Um MTBF alto reflete confiabilidade, indicando menor frequência de falhas e desgaste, essenciais para prolongar a vida útil dos ativos. Simultaneamente, um MTTR otimizado reduz o downtime, garantindo rápida resposta e reparo eficiente, contribuindo diretamente para uma performance consistente e eficaz.

Assim, o monitoramento desses KPIs impacta positivamente a durabilidade e eficiência operacional dos equipamentos de uma indústria.

Alcançando a excelência: A relação entre MTBF, MTTR e gestão eficiente.

A incorporação efetiva dos indicadores MTBF e MTTR na gestão de manutenção revela-se um diferencial estratégico para alcançar a excelência operacional.

O MTBF, ao destacar a confiabilidade dos ativos, e o MTTR, ao enfocar a eficiência do reparo, oferecem uma abordagem abrangente para aprimorar a performance e aumentar a vida útil dos equipamentos industriais.

Ao adotar práticas proativas de manutenção preventiva, utilizar dados históricos para prever falhas e investir no treinamento da equipe, as organizações podem otimizar ambos indicadores, resultando em benefícios tangíveis.

A redução do tempo de inatividade não planejado, o aumento da confiabilidade dos equipamentos e a eficiência operacional aprimorada são consequências diretas dessa abordagem.

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