As falhas relacionadas à má lubrificação dos equipamentos são um dos principais fatores para as empresas terem altos custos de manutenção. Na maioria das vezes isso ocorre por não terem conhecimento sobre o tipo de lubrificante.
Confira neste artigo tudo sobre o assunto!
Lubrificante é a substância entre duas superfícies com objetivo de reduzir a fricção ou atrito entre peças que se movem, ou seja, reduzir o desgaste. Torna escorregadio.
O lubrificante tem funções importantes para o funcionamento de máquinas e sistemas de transmissão. O principal objetivo do lubrificante é reduzir o atrito e o desgaste entre as peças.
A lubrificação é uma das principais etapas no processo de manutenção de máquinas industriais e automotivas. Deve ser entendida e praticada para garantir a vida útil dos componentes e o desempenho dos equipamentos. Mas, para isso, antes é preciso entender o que é lubrificante e para que ele serve.
Máquinas, componentes, motores e acessórios são usados para transmitir força, movimento e potência. Todos precisam ser lubrificados. E por quê?
Para reduzir o atrito, o desgaste ou proteger contra a corrosão decorrente da oxidação. Contudo, um lubrificante tem outras funções além dessas.
Quer saber mais sobre o que é e para que serve o lubrificante industrial? Então, confira agora em nosso Guia tudo que você precisa saber sobre este assunto.
Um lubrificante industrial vai além de reduzir o atrito. Ele tem outras propriedades que permitem obter benefícios e vantagens durante a operação.
Você sabe quais?
Você consegue elencar 8 funções que os lubrificantes podem ter?
Portanto, podemos concluir que o lubrificante aumenta a eficiência dos componentes e, consequentemente, dos equipamentos. Ou seja, facilita o movimento e gasta menos energia para realizá-lo.
Além disso, há outros benefícios. A redução do desgaste das peças aumenta a vida útil e diminui os custos de manutenção.
Mas, para isso ser possível, dependerá do plano de gestão de lubrificação e do lubrificante utilizado. Nem todos possuem as mesmas propriedades.
Em suma, o desempenho dependerá das características, composição e aplicação.
Na indústria em geral, os lubrificantes mais comuns são as graxas e óleos. São aplicados entre superfícies em contato de componentes mecânicos. Sobretudo, componentes e partes de máquinas como eixos e peças que se movem e sofrem desgaste (mancais e rolamentos, por exemplo).
A seguir você verá os tipos de lubrificantes que existem.
Classificamos os lubrificantes industriais conforme o estado físico. Sendo assim, são:
De modo geral é composto por óleo básico e aditivo. Utilizado principalmente em aplicações que exigem alta velocidade e alta carga. Apresenta baixa viscosidade e, como resultado, baixa perda por atrito.
Usar lubrificante líquido, também produz baixa elevação de temperatura nos componentes do sistema de transmissão.
A graxa é uma substância pastosa composta por óleo básico, aditivos e espessantes. Os espessantes são particulados sólidos que tem a função de aumentar a viscosidade dos óleos.
É um dos lubrificantes mais versáteis na lubrificação industrial. É usada numa ampla faixa de temperaturas, velocidades e cargas. Também é mais resistente a ambientes com contaminantes.
O lubrificante sólido é aplicado entre as superfícies das peças que trabalham em atrito. Como resultado, consegue se deformar sob cisalhamento com mais facilidade que as superfícies.
Dessa forma, é utilizado em condições extremas.
A durabilidade é incrementada pela adição de elementos aglomerantes que provêm um filme mais espesso e resistente.
Utilizamos o lubrificante gasoso quando deve-se ter camadas extremamente finas. Os gases normalmente usados como lubrificantes são o nitrogênio e o hélio.
Devido à sua baixa viscosidade, produz baixíssimo atrito entre as peças. Além disso, permite o uso numa ampla faixa de temperatura. Contudo, ele tem baixa capacidade de carga e demanda peças com acabamentos muito precisos.
Oriundo do refino do petróleo bruto. É mais barato que o sintético, mas têm propriedades limitadas.
Por exemplo, sua viscosidade varia com a temperatura e ele possui substâncias que geram impurezas. Por esse motivo, é trocado com uma frequência maior que os sintéticos.
É o produto da modificação química do petróleo. Processo mais complexo que o refino aplicado nos lubrificantes minerais.
Sendo assim, os óleos sintéticos têm custo maior. Por outro lado, têm maior qualidade em suas propriedades físico-químicas.
O lubrificante sintético tem maior capacidade de neutralizar ácidos, sua viscosidade é mais estável e seu filme lubrificante é mais resistente à pressão.
Feito a partir da mistura de lubrificantes sintéticos com lubrificantes minerais. Como resultado, apresenta características intermediárias entre eles. Tanto em relação às propriedades físico-químicas, quanto ao preço e tempo de troca da lubrificação.
Definir qual o melhor lubrificante não é simples. Antes de tudo, depende de uma análise das condições de trabalho e dos materiais dos componentes em contato.
Ou seja, um lubrificante que é melhor para uma aplicação, necessariamente não é para outra. E como saber o lubrificante certo?
Em primeiro lugar, deve-se verificar o manual de manutenção do equipamento ou motor. O fabricante especifica qual deve usar.
Em segundo lugar, realizar o monitoramento das condições de trabalho. As técnicas de gestão de lubrificação conseguem avaliar se é possível trocar o tipo de lubrificante utilizado.
Entretanto, para que você não tenha problemas em seu equipamento, isso deve ser feito com a devida orientação técnica.
Muitas empresas decidem trocar por conta própria na tentativa de reduzir custos. Mas, esse é um erro que pode causar um efeito inverso.
Cada tipo de lubrificante vai exigir uma ferramenta de lubrificação mais adequada para a sua aplicação.
De modo geral, as melhores soluções para aplicar lubrificantes são:
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