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O que é lubrificante? Para que ele serve? Quais os tipos e como usar?

As falhas relacionadas à má lubrificação dos equipamentos são um dos principais fatores para as empresas terem altos custos de manutenção. Na maioria das vezes isso ocorre por não terem conhecimento sobre o tipo de lubrificante.

Confira neste artigo tudo sobre o assunto!

  1. O que é lubrificante?

    Lubrificante é a substância entre duas superfícies com objetivo de reduzir a fricção ou atrito entre peças que se movem, ou seja, reduzir o desgaste. Torna escorregadio.

  2. Para que serve o lubrificante?

    O lubrificante tem funções importantes para o funcionamento de máquinas e sistemas de transmissão. O principal objetivo do lubrificante é reduzir o atrito e o desgaste entre as peças.

representação de atrito entre peças com lubrificante

lubrificação é uma das principais etapas no processo de manutenção de máquinas industriais e automotivas. Deve ser entendida e praticada para garantir a vida útil dos componentes e o desempenho dos equipamentos. Mas, para isso, antes é preciso entender o que é lubrificante e para que ele serve.

Máquinas, componentes, motores e acessórios são usados para transmitir força, movimento e potência. Todos precisam ser lubrificados. E por quê?

Para reduzir o atrito, o desgaste ou proteger contra a corrosão decorrente da oxidação. Contudo, um lubrificante tem outras funções além dessas.

Quer saber mais sobre o que é e para que serve o lubrificante industrial? Então, confira agora em nosso Guia tudo que você precisa saber sobre este assunto.

Um lubrificante industrial vai além de reduzir o atrito. Ele tem outras propriedades que permitem obter benefícios e vantagens durante a operação.

Você sabe quais?

Você consegue elencar 8 funções que os lubrificantes podem ter?

Principais funções dos lubrificantes industriais

  1. reduzir atrito
  2. diminuir o desgaste
  3. auxiliar no controle da temperatura
  4. vedar componentes de máquinas e motores,
  5. proporcionar a limpeza das peças,
  6. proteger contra a corrosão decorrente dos processos de oxidação
  7. evitar a entrada de impurezas
  8. agente facilitador de transmissão de força e movimento.

Portanto, podemos concluir que o lubrificante aumenta a eficiência dos componentes e, consequentemente, dos equipamentos. Ou seja, facilita o movimento e gasta menos energia para realizá-lo.

Além disso, há outros benefícios. A redução do desgaste das peças aumenta a vida útil e diminui os custos de manutenção.

Mas, para isso ser possível, dependerá do plano de gestão de lubrificação e do lubrificante utilizado. Nem todos possuem as mesmas propriedades.

Em suma, o desempenho dependerá das características, composição e aplicação.

Na indústria em geral, os lubrificantes mais comuns são as graxas e óleos. São aplicados entre superfícies em contato de componentes mecânicos. Sobretudo, componentes e partes de máquinas como eixos e peças que se movem e sofrem desgaste (mancais e rolamentos, por exemplo).

O que é lubrificante? Para que ele serve? Quais os tipos e como usar? 1

A seguir você verá os tipos de lubrificantes que existem.

Tipos de lubrificantes

Classificamos os lubrificantes industriais conforme o estado físico. Sendo assim, são:

1. Lubrificante líquido

De modo geral é composto por óleo básico e aditivo. Utilizado principalmente em aplicações que exigem alta velocidade e alta carga. Apresenta baixa viscosidade e, como resultado, baixa perda por atrito.

Usar lubrificante líquido, também produz baixa elevação de temperatura nos componentes do sistema de transmissão.

O que é lubrificante? Para que ele serve? Quais os tipos e como usar? 2

2. Lubrificante pastoso ou graxa

graxa é uma substância pastosa composta por óleo básico, aditivos e espessantes. Os espessantes são particulados sólidos que tem a função de aumentar a viscosidade dos óleos.

É um dos lubrificantes mais versáteis na lubrificação industrial. É usada numa ampla faixa de temperaturas, velocidades e cargas. Também é mais resistente a ambientes com contaminantes.

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3. Lubrificante sólido

O lubrificante sólido é aplicado entre as superfícies das peças que trabalham em atrito.  Como resultado, consegue se deformar sob cisalhamento com mais facilidade que as superfícies.

Dessa forma, é utilizado em condições extremas.

A durabilidade é incrementada pela adição de elementos aglomerantes que provêm um filme mais espesso e resistente.

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4. Lubrificante gasoso

Utilizamos o lubrificante gasoso quando deve-se ter camadas extremamente finas. Os gases normalmente usados como lubrificantes são o nitrogênio e o hélio.

Devido à sua baixa viscosidade, produz baixíssimo atrito entre as peças. Além disso, permite o uso numa ampla faixa de temperatura. Contudo, ele tem baixa capacidade de carga e demanda peças com acabamentos muito precisos.

Classificação dos lubrificantes

1. Mineral

Oriundo do refino do petróleo bruto. É mais barato que o sintético, mas têm propriedades limitadas.

Por exemplo, sua viscosidade varia com a temperatura e ele possui substâncias que geram impurezas. Por esse motivo, é trocado com uma frequência maior que os sintéticos.

2. Sintético

É o produto da modificação química do petróleo. Processo mais complexo que o refino aplicado nos lubrificantes minerais.

Sendo assim, os óleos sintéticos têm custo maior. Por outro lado, têm maior qualidade em suas propriedades físico-químicas.

O lubrificante sintético tem maior capacidade de neutralizar ácidos, sua viscosidade é mais estável e seu filme lubrificante é mais resistente à pressão.

3. Semissintético

Feito a partir da mistura de lubrificantes sintéticos com lubrificantes minerais. Como resultado, apresenta características intermediárias entre eles. Tanto em relação às propriedades físico-químicas, quanto ao preço e tempo de troca da lubrificação.

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Qual o melhor lubrificante?

Definir qual o melhor lubrificante não é simples. Antes de tudo, depende de uma análise das condições de trabalho e dos materiais dos componentes em contato.

Ou seja, um lubrificante que é melhor para uma aplicação, necessariamente não é para outra. E como saber o lubrificante certo?

Em primeiro lugar, deve-se verificar o manual de manutenção do equipamento ou motor. O fabricante especifica qual deve usar.

Em segundo lugar, realizar o monitoramento das condições de trabalho. As técnicas de gestão de lubrificação conseguem avaliar se é possível trocar o tipo de lubrificante utilizado.

Entretanto, para que você não tenha problemas em seu equipamento, isso deve ser feito com a devida orientação técnica.

Muitas empresas decidem trocar por conta própria na tentativa de reduzir custos. Mas, esse é um erro que pode causar um efeito inverso.

Principais ferramentas para aplicar lubrificantes

Cada tipo de lubrificante vai exigir uma ferramenta de lubrificação mais adequada para a sua aplicação.

De modo geral, as melhores soluções para aplicar lubrificantes são:

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Quer saber como realizar a correta gestão dos lubrificantes?

A ABECOM traz uma combinação única de know-how, serviços e ferramentas SKF para o benefício de sua empresa. Nossa equipe multiespecialista é treinada pelos fabricantes. Atua para prolongar a vida útil dos ativos de sua fábrica, diminuindo as paradas de máquinas e aumentando a sua produtividade.

Em parceria com a SKF, fabricante mundial de rolamentos, somos a primeira distribuidora de rolamentos a dispor de uma Sala de Inteligência para gestão de ativos.

O REP Center/CGA Abecom proporciona aos seus clientes iniciativas voltadas à otimização dos recursos financeiros aplicados na manutenção. Principalmente através do prolongamento da vida útil de peças críticas, dos ativos monitorados e eliminação de paradas não programadas, incrementando o tempo de máquina funcionando.

Dessa forma, dispomos do gerenciamento completo dos planos de lubrificação como:

Diferenciais Abecom

  • Consolidação no fornecimento de vários produtos
  • Cronograma de Atividades Key Account
  • Gestão estratégica de estoque
  • Equipe de vendas altamente qualificada
  • Logística para todo o território nacional direcionada para contratos
  • Atendimento 24 horas
  • Sistema de compras on-line integrado
  • Loja In Company
  • Gestão de lubrificação e software de Lubrificação em nuvem (ABECLUB)
  • REP Center/CGA (Centro de Gestão de Ativos) com diagnósticos integrados, informação de disponibilidade de produto, aumento do MTBF e gestão a vista
  • Treinamentos customizados presenciais ou on-line
  • Savings Documentados
  • Otimização de cadastros e redução de inventários
  • Engenharia de aplicação
Bruno Luciano - Abecom

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