Os primeiros relatos sobre o uso das polias de transmissão industriais foram para movimentar objetos pesados, através de configurações simples ou compostas. Mais tarde, associadas a correias, ganharam nova nomenclatura e uso: polias de transmissão de potência.
As polias atuam em pares, sendo que a polia que recebe força e movimento é chamada de polia movida ou conduzida e a que a que transmite a força e movimento, polia motora.
As polias de transmissão são muito usadas nos mais variados segmentos industriais e o uso mais comum é nos automóveis, tanto no motor quanto na caixa de transmissão (transmissão CVT).
Também são usadas em ventiladores industriais, sopradores, misturadores de tanques e dornas, compressores e muitas outras aplicações.
A principal vantagem de serem usadas é que, quando aplicadas ao projeto, podem reduzir custos. Além disso podem atuar como fusível, pois em caso de alguma pane ou avaria, as correias se rompem ou saltam da polia preservando o equipamento.
Ferro fundido, aço, aço inoxidável, ligas de alumínio, materiais sintéticos ou de compósitos, são materiais comuns na fabricação das polias de transmissão.
Elas podem ser fabricadas conforme a necessidade do projeto ou do ambiente em que serão aplicadas.
Os principais tipos de polias são:
Os cuidados básicos das polias envolvem basicamente observar se há desgastes nos canais, observar o surgimento de trincas, bordas amassadas, oxidadas ou com porosidade. Observar também se os canais estão livres de tinta, graxa e óleo e verificar se os canais estão devidamente dimensionados para receber a correia.
Quanto a instalação do conjunto, fazer um bom alinhamento que permita máximo rendimento do conjunto é altamente recomendável.
Uma forma para verificar o desgaste das polias industriais ou da correia é através da posição da correia. Ou seja, se esta estiver abaixo das bordas é indicativo de que a correia precisa ser trocada ou o canal necessita de retificação, caso a correia continue abaixo da borda após a troca.