A análise de óleo lubrificante é uma das técnicas mais importantes para garantir a eficiência da lubrificação em equipamentos industriais. Ela permite monitorar a condição do óleo e identificar possíveis problemas antes que surjam falhas graves. Isso ajuda a aumentar a vida útil dos equipamentos, reduzir o tempo de parada e evitar custos com manutenções não planejadas.
Existem algumas ferramentas de análise e técnicas de testar a qualidade do óleo lubrificante. Elas avaliam parâmetros como viscosidade, acidez, ponto de fulgor e teor de água. Os óleos também são avaliados em relação à presença ou não de impurezas.
É fundamental contar com profissionais capacitados para realizar os testes de análise de óleo para equipamentos de forma precisa e confiável. Dessa forma, os benefícios da análise de óleo lubrificante podem ser maximizados durante a gestão dos ativos.
No final do artigo vamos apresentar um case de sucesso em que realizamos o processo de análise do óleo em um de nossos clientes e foi possível reduzir os custos de lubrificação em US$ 58.230/ano.
A análise de óleo lubrificante é uma técnica de manutenção preditiva que revela as condições físicas e químicas do lubrificante. Com ela podemos identificar falhas ainda em estágios iniciais ligadas ou não à lubrificação.
O lubrificante é um elemento essencial para o correto funcionamento de máquinas industriais, pois ele tem a função de reduzir o atrito entre as peças móveis, diminuindo o desgaste e prolongando sua vida útil.
Além disso, ele também ajuda a resfriar as partes em movimento e a protegê-las da corrosão.
No entanto, com o tempo, o óleo e as graxas podem degradar ou serem contaminados, perdendo suas propriedades lubrificantes e colocando em risco o funcionamento das máquinas.
Por isso, é importante realizar testes de qualidade do óleo lubrificante. Isso servirá como indicador para avaliar se há desgaste nos componentes do equipamento e garantir que a lubrificação esteja cumprindo sua função de forma adequada.
Primeiramente, é realizada a amostragem de óleo para análise, retirando quantidades padronizadas do produto. Em seguida, as amostras seguem para análise laboratorial em dispositivos de teste.
Esses dispositivos identificam a presença de contaminantes, como água, partículas metálicas ou outros resíduos. Eles também avaliam o estado do óleo, determinando sua viscosidade, acidez, ponto de fulgor, entre outras características.
Quer saber como detectar contaminação em óleo lubrificante e conhecer as principais ferramentas para análise de qualidade do óleo? Acompanhe os próximos tópicos.
As técnicas de análise de óleo industrial a seguir desempenham um papel fundamental na gestão da manutenção, permitindo a identificação precoce de problemas e buscar a origem da causa. Confira agora como fazer análise de óleo lubrificante e detectar possíveis problemas.
As técnicas de análise físico-química do óleo permitem identificar as condições do lubrificante, determinando características como:
Esses dados são essenciais para compreender a qualidade do óleo e sua influência no desempenho do equipamento.
Essa análise serve para identificar partículas estranhas no óleo lubrificante. A contaminação do óleo pode resultar de reações químicas, desgaste entre as peças ou substâncias externas.
Este teste visa identificar e monitorar partículas que podem comprometer o sistema, como a presença de água, garantindo a integridade do lubrificante e a eficiência do equipamento.
Essa técnica é utilizada para determinar os elementos químicos presentes no óleo lubrificante. Este método permite a identificação de metais de desgaste, aditivos e contaminantes na amostra do fluido.
Alguns dos principais elementos determinados pela espectrometria e que são estranhos aos óleos lubrificantes são ferro, cobre, cromo, chumbo, níquel e alumínio. A presença desses metais indica se há desgaste nos componentes dos equipamentos.
A análise ferrográfica é um recurso utilizado para identificar as partículas presentes em amostras de óleos e graxas, permitindo a determinação da severidade e das causas do desgaste dos componentes metálicos. Este teste é aplicável a diferentes tipos de fluidos, como diesel, óleo hidráulico e óleo lubrificante.
A avaliação de óleo para equipamentos industriais como parte das ações de manutenção preditiva traz alguns benefícios como:
A análise de óleo lubrificante é um indicador de desgaste e permite identificar precocemente possíveis defeitos nos equipamentos, possibilitando ações preventivas antes que ocorra uma falha.
Com a antecipação de falhas, é possível planejar a manutenção de forma mais eficiente, reduzindo o tempo de parada da máquina e evitando perda de produção.
Os testes em óleo de máquinas industriais permite saber se os equipamentos estão com desgastes que possam ameaçar a sua vida útil. Com essa informação, é possível realizar a manutenção preventiva, evitando a necessidade de manutenção corretiva, que geralmente é mais cara e demorada.
Além disso, a análise de óleo lubrificante ajuda a reduzir os custos com a compra de componentes de reposição, pois os componentes instalados podem trabalhar sob condições ótimas de lubrificação e ter sua vida útil aumentada.
Avaliar a qualidade do óleo lubrificante na manutenção preditiva ajuda a aumentar a produtividade e permite que as máquinas operem com mais eficiência e por mais tempo.
Consequentemente, as máquinas ficam menos tempo paradas e a produção é mantida em níveis mais elevados. Além disso, a análise de óleo lubrificante ajuda a identificar as causas raiz dos problemas, levando as empresas a tomarem medidas para melhorar a eficiência operacional.
Para a otimização das práticas de manutenção, permitindo programar as intervenções com base na condição real do equipamento, e não em estimativas ou cronogramas fixos, é importante realizar o monitoramento da condição do óleo.
Esse enfoque na manutenção baseada na condição (CBM – Condition Based Maintenance) não só prolonga a vida útil do ativo, como também garante a eficiência operacional e a segurança no ambiente de trabalho.
A partir dos dados coletados, é possível ajustar os intervalos de troca de óleo, identificar a necessidade de limpeza ou substituição de filtros e prever falhas em estágios iniciais, contribuindo significativamente para a gestão eficiente do ciclo de vida dos ativos industriais.
O monitoramento de condição de óleo para prevenção de falhas é uma das principais técnicas de manutenção preventiva e preditiva utilizadas pelas indústrias para garantir a conservação e preservação das condições ideais do fluido e dos ativos.
Para planejar uma análise de óleo eficiente, primeiro é necessário entender os dois aspectos principais: troca por tempo de uso e troca por condição do óleo.
A troca por tempo de uso é uma ação de manutenção preventiva em que o óleo é substituído após um determinado período de tempo.
Esse período é definido de acordo com as recomendações do fabricante do equipamento ou com base na experiência da equipe de manutenção.
Para definir o período de troca por tempo de uso, também é importante considerar algumas variáveis como:
O monitoramento do óleo lubrificante vai contribuir significativamente nessa ação uma vez que, as condições de funcionamento e operação da máquina interferem no comportamento dos lubrificantes. Assim, ao monitorar as condições do óleo pode-se mudar a periodicidade, se necessário.
A troca por condição do óleo consiste em realizar a troca do óleo quando as condições do fluido indicam a necessidade de substituição. Essas condições são identificadas por meio das ferramentas de análise de óleo que mencionamos antes.
Para realizar a troca por condição do óleo, é importante estabelecer um programa de análise de desgaste em óleos industriais que permita monitorar as condições do fluido ao longo do tempo. Esse programa deve incluir a coleta de amostras de óleo em intervalos regulares, a realização de análises laboratoriais e a interpretação dos resultados obtidos.
Ao planejar a análise de óleo, é fundamental considerar a criticidade do equipamento para o processo, bem como o mapeamento dos pontos que mais podem afetar o desempenho da máquina.
Componentes de sistemas rotativos (como rolamentos e mancais, por exemplo) são elementos que dependem de boa lubrificação para desempenharem suas funções.
Para garantir uma manutenção eficiente e uma gestão de ativos adequada, é importante incluir a análise da Curva PF no planejamento das ações de controle da lubrificação.
Um cliente de contrato nosso do setor alimentício enfrentava um problema crítico na gestão da lubrificação de um equipamento: uso excessivo de lubrificante e alto volume de descarte.
Além de aumentar os custos da lubrificação, esse cenário trazia um problema significativo de impacto ambiental: o descarte do óleo. A cada 1 litro de óleo descartado de forma irregular, 1.000 litros de água são contaminados.
Então, nosso departamento de análise preditiva iniciou a investigação do que estava ocorrendo para identificar a causa raiz desse problema. O primeiro passo foi utilizar as ferramentas de análise do óleo para compreender o motivo do equipamento estar consumindo tanto óleo.
Logo de início descobrimos que o alto consumo se dava por um fato comum em muitas empresas, a troca do óleo por razões preventivas. Ou seja, não era feita uma análise das condições do óleo. O plano de lubrificação determinava um cronograma de troca e os mecânicos o seguiam.
O especialista em lubrificação da Abecom identificou com a análise físico-química do óleo que as características do lubrificante poderiam ser recuperadas com dois procedimentos muito eficientes: filtragem e desidratação do óleo.
A filtragem é o processo de remoção de partículas sólidas contaminantes, como sujeira, detritos metálicos, e outros resíduos resultantes do desgaste natural dos componentes do equipamento. Ela previne o desgaste abrasivo, protege superfícies críticas de contato e melhora a vida útil tanto do óleo quanto dos componentes do equipamento.
A desidratação, por sua vez, é o processo de remoção de água do óleo lubrificante. A água pode ingressar no sistema por várias vias, incluindo condensação, vazamentos, ou como contaminante de novos suprimentos de óleo. Existem várias técnicas para desidratar o óleo, incluindo a centrifugação, o uso de absorventes, a desgaseificação a vácuo (que remove tanto gases dissolvidos quanto água) e a filtragem por membranas.
Após os procedimentos, todas as características físico-químicas do óleo foram recuperadas, reduzindo o alto volume de consumo e, consequentemente, de descarte. Assim, o benefício obtido ao detectar a contaminação do óleo foi a regeneração de aproximadamente 1.000 litros de lubrificante e um saving anual de US$ 58.230/ano, além de reduzir o impacto ambiental.
Viu só como é importante monitorar e avaliar as condições dos lubrificantes nos equipamentos em sua empresa?
A análise de óleo é uma ferramenta importante para a gestão eficiente de ativos industriais. Ela ajuda a identificar problemas de lubrificação de forma antecipada, o que permite a realização de manutenções preventivas e a redução de custos com manutenção corretiva.
Através de diversos testes realizados no óleo lubrificante, é possível obter informações precisas sobre as condições físicas e químicas do lubrificante, bem como detectar a presença de partículas estranhas, como poeira, sujeira ou metais, que podem indicar desgaste ou contaminação do óleo.
Além disso, a análise de óleo é utilizada para monitorar as condições de trabalho das máquinas e equipamentos industriais, permitindo que os gestores de ativos identifiquem possíveis problemas e tomem medidas preventivas antes que ocorram falhas catastróficas.
Portanto, investir na análise de óleo é investir na eficiência e na longevidade dos ativos industriais e mais ainda, reduzir o impacto ambiental com descartes desnecessários.
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