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Depreciação de Máquinas e Equipamentos: o que é, como calcular e como reduzir seus efeitos?

depreciação de máquinas e equipamentos

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Depreciação é a redução do valor de um ativo ao longo do tempo devido ao desgaste, uso ou obsolescência. Esse processo é usado para alocar o custo de um ativo tangível ao longo de sua vida útil, refletindo a diminuição de seu valor no balanço patrimonial. A depreciação de máquinas e equipamentos reflete a perda de valor desses ativos ao longo do tempo, o que exige dos gestores um melhor controle sobre o ciclo de vida dos ativos e um planejamento mais eficaz das ações de manutenção.

Isso é fundamental para garantir a eficiência operacional, prolongar a vida útil dos equipamentos e otimizar os recursos financeiros da empresa.

Se você trabalha na área de manutenção industrial, sabe bem que os equipamentos e as ferramentas também envelhecem. Além disso, eles sofrem desgaste com o tempo de uso ou se tornam obsoletos quando chega uma tecnologia nova.

Esse fato provoca o que chamamos de depreciação de máquinas e equipamentos e traz consequências diretas para a sua empresa, uma vez que perda de valor dos ativos imobilizados é uma DESPESA. Afinal, à medida que os equipamentos envelhecem, perdem eficiência e a confiabilidade diminui. 

Muitos gestores entendem que esse é um problema inevitável. Será?

Como calcular depreciação de máquinas industriais? Qual a taxa de depreciação? Quantos anos deprecia uma máquina? E o mais importante: como reduzir o desgaste em seus ativos para diminuir os custos e ainda gerar lucro para a sua empresa?

Neste artigo, vamos responder a todas essas perguntas e fornecer informações valiosas para que você possa aumentar a vida útil de seus equipamentos e, assim, reduzir os efeitos negativos da depreciação. Acompanhe!

O que é depreciação de máquinas e equipamentos?

A depreciação de máquinas e equipamentos é o processo no qual esses ativos industriais (ou bens) perdem valor devido a ação do tempo, desgaste físico e obsolescência causada pelo surgimento de novas tecnologias. É um conceito fundamental tanto na contabilidade quanto na tributação.

Em outras palavras, a depreciação de equipamentos pode acontecer devido a:

  • Desgastes como corrosão, atrito e abrasão entre peças, e desgastes pelas horas de uso;
  • Entrada de outro equipamento mais eficiente e produtivo no mercado.  

Seja qual for o motivo, o fator tempo faz com que os ativos de uma empresa percam o valor com o passar dos anos. Por isso, o cálculo de depreciação de máquinas e equipamentos é muito importante para saber qual o verdadeiro valor dos bens de sua empresa.

Como fazer cálculo de depreciação de máquinas e equipamentos?

Uma das principais questões quando se trata de depreciação de máquinas industriais é como calcular a taxa de depreciação anual. Essa taxa é a porcentagem do valor total do equipamento que será depreciado a cada ano. 

Por exemplo, se uma máquina de R$ 100.000,00 tem uma taxa de depreciação anual de 20%, então R$ 20.000,00 serão depreciados a cada ano.

Existem dois métodos principais para calcular depreciação de máquinas e equipamentos: Depreciação Linear e Depreciação por Soma de Dígitos.

Depreciação linear

O método de depreciação linear é o mais simples, e envolve a divisão do valor original do equipamento pela sua vida útil em anos. Por exemplo, se uma máquina custou R$ 100.000,00 e tem uma vida útil de 5 anos, então a depreciação anual seria R$ 20.000,00.

Depreciação por soma de dígitos

Já o método de depreciação por soma de dígitos é um pouco diferente, mas pode ser mais preciso em determinadas situações.

Inclusive é recomendado para o cálculo de depreciação de máquinas e equipamentos.

Nesse método, a vida útil do equipamento é somada, e a depreciação é calculada a partir da soma dos dígitos. 

Por exemplo, para uma máquina com uma vida útil de 5 anos, a soma dos dígitos s 1+2+3+4+5 = 15. 

No primeiro ano, a depreciação seria 5/15 do valor original, no segundo ano seria 4/15, e assim por diante.

cálculo de depreciação de equipamentos
Depreciação de Máquinas e Equipamentos: o que é, como calcular e como reduzir seus efeitos? 1

Qual o melhor método para o cálculo de depreciação de máquinas e equipamentos?

A vantagem da depreciação linear é a simplicidade do cálculo e a facilidade de prever a depreciação futura. 

Por outro lado, a depreciação por soma de dígitos é uma opção mais precisa, pois leva em consideração a realidade do desgaste do equipamento. 

A escolha do método dependerá da situação específica de cada empresa e do equipamento em questão.

Qual a taxa de depreciação de máquinas e equipamentos?

As taxas de depreciação podem variar de acordo com o tipo de equipamento, sua vida útil, o método de depreciação utilizado e outras variáveis. A instrução normativa da Receita Federal RFB N° 1700 estabelece a taxa de 10% ao ano para a depreciação fiscal.

A Receita Federal brasileira estabeleceu algumas taxas de depreciação para fins tributários:

  • Móveis e utensílios em geral: 10% a.a.;
  • Veículos em geral: 20% a.a.;
  • Computadores e periféricos: 20% a.a.;
  • Ferramentas: 15% a.a.

É importante ressaltar que essas taxas de depreciação são apenas para fins tributários e não necessariamente refletem a realidade de cada empresa ou de um equipamento em particular. 

Cada empresa deve fazer uma avaliação cuidadosa de seus próprios ativos e determinar a taxa de depreciação de máquinas e equipamentos mais apropriada para cada um deles.

A taxa anual de depreciação é a porcentagem do valor original do equipamento que será depreciado a cada ano. 

Qual o tempo deprecia uma máquina?

  • Máquinas e equipamentos em geral: 10 anos;
  • Móveis e utensílios em geral: 10 anos;
  • Veículos em geral: 5 anos;
  • Computadores e periféricos: 5 anos;
  • Ferramentas: 6 anos.

O tempo de depreciação é a vida útil estimada de um equipamento, ou seja, o período de tempo durante o qual ele deve ser depreciado até atingir seu valor residual

Nota: Valor residual é o valor que o ativo tem quando ele é vendido como sucata ao fim do seu tempo  de vida.

O tempo de depreciação pode variar de acordo com o tipo de equipamento, sua qualidade, o uso ao qual é submetido e principalmente pelo tipo de manutenção que a empresa utiliza, além de outros fatores.

Assim como no caso da taxa de depreciação, os valores do tempo de depreciação de ativos podem ser tomados por base nos dados da  Receita Federal. 

Esses valores são sugeridos e são bons pontos de partida para quem vai começar a contabilizar os custos. Contudo, a realidade dos ativos de cada empresa pode ser um pouco diferente disso. Por isso, cada indústria deve fazer um estudo próprio em suas máquinas e equipamentos, melhor ainda se tiver um setor de gestão de ativos.

Veja nosso artigo O que é gestão de ativos industriais? e saiba mais sobre o assunto.

Depreciação de máquinas e equipamentos é custo ou despesa?

A depreciação de maquinário não é considerada nem um custo nem uma despesa no sentido tradicional. Em vez disso, é uma alocação do custo de um ativo tangível ao longo de sua vida útil. Embora afete indiretamente o lucro líquido e o fluxo de caixa, a depreciação não envolve um desembolso de dinheiro no período em que ocorre.

Na contabilidade, a depreciação é utilizada para alocar o custo de um ativo ao longo de sua vida útil. Isso reflete o desgaste, a obsolescência e o uso do ativo, proporcionando uma visão mais precisa do valor dos ativos no balanço patrimonial. A depreciação contábil segue normas específicas, como o CPC 27 – Ativo Imobilizado, que está alinhado aos padrões internacionais (IFRS).

Diversos métodos podem ser utilizados, como a depreciação linear, soma dos dígitos, ou unidades de produção, dependendo da natureza do ativo e da política contábil da empresa.

Vamos explicar melhor:

Quando uma empresa adquire uma máquina ou equipamento, esse custo é registrado no balanço como um ativo. No entanto, ao longo do tempo, esse ativo se desgasta, seja devido ao uso, à obsolescência tecnológica ou a outros fatores. A depreciação é uma maneira de refletir esse desgaste ao longo da vida útil do ativo, convertendo parte do custo do ativo em despesa ao longo do tempo.

Por exemplo, se uma empresa compra uma máquina por $10.000 e estima que ela terá uma vida útil de 5 anos, pode depreciar $2.000 por ano. A cada ano, $2.000 seria registrado como despesa de depreciação, reduzindo o valor contábil da máquina no balanço. Isso reflete melhor o uso dos recursos ao longo do tempo e ajuda a empresa a calcular seu lucro líquido de forma mais precisa, além de fornecer uma visão mais precisa do valor dos ativos da empresa.

No contexto fiscal, a depreciação é usada para fins de apuração de impostos, como o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O objetivo é permitir que as empresas recuperem o custo dos ativos ao longo do tempo, reduzindo a base de cálculo dos tributos.

A depreciação fiscal geralmente utiliza o método linear, com taxas fixas estabelecidas pela legislação tributária. Em alguns casos, a depreciação acelerada pode ser permitida, especialmente para incentivar investimentos em determinados setores.

Depreciação contábil vs. depreciação fiscal: qual a diferença?

Quando falamos em como calcular depreciação de máquinas e equipamentos, é comum surgirem dúvidas sobre as diferentes metodologias existentes. De modo geral, a depreciação contábil (que segue as normas do CPC 27/IFRS) tem como foco a vida útil econômica real do bem. Em outras palavras, ela busca refletir com mais precisão o desgaste efetivo que o ativo sofre ao longo do tempo, o que pode variar de empresa para empresa.

Já a depreciação fiscal, regulamentada pela Receita Federal, segue um conjunto de taxas fixas estabelecidas pelo fisco para fins de apuração de impostos. Nesse caso, a taxa anual de depreciação é determinada em Lei (em geral, 10% ao ano para máquinas e equipamentos, podendo mudar conforme o tipo de bem).
O objetivo da depreciação fiscal é padronizar o cálculo do valor que pode ser deduzido como custo ou despesa para fins tributários, sem levar em conta a real vida útil do equipamento na empresa.

Em resumo:

  • Depreciação contábil (CPC 27/IFRS):
    • busca refletir a vida útil econômica real do ativo;
    • pode variar conforme o uso, manutenção e condições operacionais de cada empresa;
    • gera informações mais fidedignas para a gestão interna (contabilidade gerencial).
  • Depreciação fiscal (Receita Federal):
    • segue taxas legais pré-definidas;
    • tem foco no cálculo do imposto;
    • nem sempre espelha a realidade operacional do equipamento;
    • usada para padronizar a dedutibilidade dos bens.

Como diminuir a depreciação de máquinas e equipamentos?

Com um bom plano de manutenção. Ele é um grande aliado na redução da depreciação de máquinas e equipamentos. 

Quando o equipamento recebe as técnicas de manutenções adequadas, sua vida útil é prolongada.

Isso reduz a necessidade de substituição prematura dos componentes e consequentemente, sua depreciação.

Como a manutenção preditiva reduz a depreciação?

Uma boa estratégia de manutenção deve incluir a manutenção preditiva, que consiste em monitorar o desempenho do equipamento em tempo real para identificar possíveis falhas antes que elas ocorram. 

Isso permite que as intervenções sejam realizadas de forma programada e preventiva, evitando a necessidade de paradas não programadas e reduzindo os custos com manutenção corretiva.

Por exemplo, um plano de manutenção preditiva pode incluir o uso de sensores para monitorar a temperatura do motor de uma máquina. Se a temperatura estiver acima do normal, isso pode indicar sobrecarga no equipamento e consequente desgaste excessivo de suas peças. 

Manutenção centrada na confiabilidade e diminuição da depreciação.

Outra estratégia de manutenção muito eficaz é a manutenção centrada em confiabilidade (MCC). Esta abordagem se concentra na identificação dos modos de falha mais críticos para cada equipamento e no desenvolvimento de ações específicas para mitigar ou evitar essas falhas. 

A MCC permite que os recursos de manutenção sejam alocados de forma mais eficiente e que o tempo de vida útil dos equipamentos seja maximizado.

Por exemplo, um plano de MCC pode identificar que a lubrificação inadequada é o modo de falha mais crítico para um determinado equipamento. 

Com base nessa informação, o planejamento e controle de manutenção pode incluir inspeções regulares do sistema de lubrificação e ações específicas para garantir que ele esteja sempre funcionando adequadamente.

Principais dúvidas sobre depreciação de bens industriais

Qual a taxa de depreciação para máquinas e equipamentos?
Geralmente, a Receita Federal define 10% ao ano como taxa básica de depreciação para máquinas e equipamentos, levando em conta a depreciação fiscal. Já a depreciação contábil pode variar conforme a vida útil estimada de cada ativo, seguindo normas como o CPC 27.


Qual o tempo de depreciação de máquinas e equipamentos?
O tempo de depreciação costuma ser de 10 anos no modelo fiscal, porém na contabilidade gerencial pode mudar conforme a intensidade de uso, condições de manutenção e tipo de equipamento. Algumas máquinas podem ter vida útil maior ou menor dependendo do ambiente operacional.


Quanto tempo deprecia uma máquina?
No brasil, para fins fiscais, a vida útil de uma máquina geralmente é considerada em 10 anos. Mas, na prática, esse período pode se estender ou reduzir se a empresa realiza manutenções frequentes ou se o equipamento opera em regime severo.


Como fazer cálculo de depreciação de máquinas e equipamentos?
O método mais comum (linear) é:

  1. determinar a base de cálculo: (valor de aquisição – valor residual);
  2. dividir pela vida útil estimada em anos;
    o resultado é a cota anual de depreciação, que pode ser convertida em percentual.

Como funciona a depreciação de equipamentos?
Todo equipamento perde valor ao longo do tempo devido ao uso, desgaste natural e possível obsolescência. esse processo é registrado contabilmente como depreciação para indicar a redução do valor contábil do ativo no balanço.


Qual as taxas de depreciação de bens industriais?
A taxa de depreciação é o percentual anual aplicado sobre o valor contábil de um bem para refletir seu desgaste no período. No brasil, a legislação fiscal sugere 10% para máquinas e equipamentos, mas esse índice pode ser ajustado de acordo com a vida útil real na contabilidade gerencial.


Como fazer cálculo de depreciação?
Além do método linear, podem ser aplicadas metodologias como soma de dígitos ou unidades produzidas. No básico, basta:

  • definir o custo de aquisição menos o valor residual;
  • dividir pela vida útil do ativo;
  • o resultado é a cota anual de depreciação, que pode ser rateada mensalmente.

Quais são os tipos de depreciação de máquinas e equipamentos?
Os principais são:

  • linear: divide o valor depreciável em cotas iguais ao longo da vida útil;
  • soma de dígitos: concentra a depreciação nos primeiros anos;
  • unidades produzidas: a perda de valor é calculada conforme a quantidade produzida ou horas de uso.
    há também variações fiscais e contábeis, que seguem regras diferentes para fins de apuração de impostos ou demonstrações financeiras.

Diminua a depreciação de máquinas com as soluções da Abecom.

A depreciação de máquinas e equipamentos é um assunto importante que requer atenção e planejamento cuidadoso por parte dos profissionais responsáveis pela manutenção e compra desses ativos. 

Saber como calcular a depreciação e entender a taxa e o tempo de vida útil desses equipamentos é fundamental para tomar decisões estratégicas que reduzam os custos e maximizem o retorno sobre o investimento.

Além disso, a implementação de um plano de manutenção bem elaborado pode ser um grande diferencial na redução da depreciação

Com as estratégias certas de manutenção, a vida útil dos equipamentos é prolongada. 

Por isso é importante que a equipe de manutenção haja de maneira preventiva e proativa para reduzir o custo com depreciação de máquinas e equipamentos.

A Abecom tem diversas soluções para os problemas de manutenção de sua empresa, que vão desde componentes e ferramentas de alta qualidade até serviços de contrato em manutenção. Saiba agora de que forma podemos ajudar a diminuir a depreciação de ativos em sua empresa e entre em contato conosco.

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