Manutenção corretiva (conforme a Norma NBR 5462) é manutenção realizada após a falha ou pane do componente, para colocá-lo em funcionamento novamente. É considerada o tipo de manutenção mais cara para a empresa, leva mais tempo e causa prejuízos na produção.
Durante as rotinas de manutenção é fundamental supervisionar os equipamentos para evitar que sua empresa pare ou perca produtividade.
Apesar disso, muitas empresas ainda optam por agir somente após a falha do componente. Por várias razões.
Contudo, vale a pena deixar para agir só depois que o equipamento parou?
Nesse sentido, visando responder esta e outras dúvidas, elaboramos este GUIA COMPLETO. Entre outras coisas, apresentaremos as vantagens e desvantagens da manutenção não programada.
Assim, você poderá decidir se realmente a melhor opção é deixar para trocar os componentes de sua máquina somente quando eles quebrarem.
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Manutenção Corretiva pode ser definida como o reparo de um equipamento após alguma inconsistência ou falha total. Ou seja, visa corrigir os problemas que podem prejudicar o desempenho das máquinas. Por exemplo: falhas nos maquinários, acidentes, quedas, quebras, erros na operação, entre outros fatores.
O ojetivo principal da Manutenção Corretiva é devolver o pleno funcionamento do equipamento. Ou seja, voltar a produzir. Por isso, ela deve ser realizada de forma rápida e eficaz, seja reparando ou substituindo uma peça, para que a empresa retome as atividades e volte a produzir o quanto antes.
Contudo, para isso, não basta saber apenas o conceito e objetivo de uma manutenção emergencial.
Você precisará entender o tipo de falha e sua relação com manutenção corretiva. Para isso, mostraremos a Curva PF.
A Curva PF é uma ferramenta analítica essencial para um plano de manutenção baseado em confiabilidade. É um gráfico que mostra a relação entre a performance de um equipamento e o tempo que ele opera.
Esta curva apresenta dois pontos de falha:
Significa que a partir deste ponto o sistema começou a ter a sua performance afetada. Indica um transtorno inicial na máquina. Ou seja, algo que já afeta a produtividade. Algumas indicações dão sinais de falha potencial como, por exemplo:
Neste ponto, as causas são diversas. Cabe aqui adotar práticas de análises preditivas para identificar a origem.
Muitas vezes, a solução é mais simples e menos custosa para a empresa. Pode ter somente a necessidade de trocar um rolamento ou talvez apenas lubrificá-lo, por exemplo.
Quando o sistema fica parado porque algum componente da máquina não está operando como deveria. Em outras palavras, passou pelo ponto de Falha Potencial e, sem uma manutenção preventiva, parou de funcionar.
Aqui não há outra opção que não seja trocar ou reparar o componente o quanto antes. Assim, o equipamento pode retomar as atividades produtivas.
As causas de uma falha funcional quase sempre podem ser previstas. Salvo quando ocorre um acidente.
Em sistemas rotativos os exemplos geralmente são de problema de vida útil do componente e vazamentos de lubrificantes.
Em suma, o intervalo da curva determina o tempo entre a falha potencial e falha funcional.
Quanto maior o período para identificar e sanar a falha, maior será o impacto no cálculo do custo para reparo.
Sendo assim, saber os motivos que levam a falha de um sistema, determina o momento de agir.
Existem diversos tipos de manutenções e entre elas estão: manutenção corretiva, a manutenção preditiva, manutenção preventiva e a produtiva total. Esta última é também conhecida como manutenção TPM.
Nosso artigo sobre manutenção industrial explica melhor sobre cada uma delas. Confira O Guia Completo sobre manutenção.
Para deixar claro, separamos os tipos de Manutenção Corretiva em dois tópicos. Assim, fica mais fácil conhecer as características de cada modalidade.
Ocorre de maneira randomizada e inesperada. Ou seja, não há nenhum tipo de supervisão sobre o equipamento.
Também é conhecida como Manutenção Não Programada, ou ainda Manutenção Emergencial.
Neste caso, é comum que o equipamento apresente falhas graves e deixe de funcionar. E em geral, esses aspectos afetam diretamente a produção da empresa.
Portanto, eles precisam ser tratados rápidos. Assim, é preciso realizar um reparo ainda mais custoso do que se houvesse um plano de manutenção preditivo.
Também conhecida como Manutenção Corretiva Programada, este modelo de Manutenção Corretiva é um pouco menos custoso do que a Manutenção Emergencial.
Pois, diferentemente dela, essa manutenção baseia-se na identificação prévia de um problema. Ou seja, a partir de um acompanhamento das máquinas.
Por isso, essa manutenção também pode ser chamada de previsível, ou ainda, de pré-determinada.
Os danos ainda afetam a produção, mas são menores.
Após conhecer os tipos de Manutenção Corretiva, veja abaixo alguns exemplos de manutenção não programada:
Ao pensar nos ativos da empresa é natural considerá-los como um meio para se obter lucro. Pois, de fato, há ativos que são extremamente significativos para a produção.
Por isso, é necessário ter uma resposta rápida e assertiva para não comprometer a produtividade da empresa.
No entanto, muitas empresas deixam para agir só quando ocorre a quebra do componente. Em outras palavras, optam pela Manutenção Corretiva. Mas o que é necessário considerar sobre uma decisão como essa?
Apesar dos custos altos, há situações em que a Manutenção Corretiva ainda é melhor alternativa.
Por exemplo, equipamentos menores, com pouca influência na produção e sem muita demanda a longo prazo, essa opção pode ser mais vantajosa.
Além disso, empresas de pequeno porte, sem uma equipe de manutenção, podem ver nesse tipo de manutenção a única alternativa para reparar seus equipamentos.
Principalmente se o reparo for rápido e não impactar demais na parada da produção.
De maneira geral, as desvantagens dessa manutenção não são próprias do procedimento, mas sim da necessidade em fazê-lo.
Há situações em que o melhor a fazer é mesmo a Manutenção Corretiva. Afinal, há casos em que a máquina parou por algum motivo não conhecido.
Nestas situações o mais indicado é uma ação rápida e efetiva, por mais que ela seja custosa.
Os custos de um procedimento como a Manutenção Corretiva se ligam diretamente às desvantagens deste reparo.
Afinal, tudo em torno desta operação incide no lucro da empresa. Desde o ato de pagar pelo reparo, até o tempo em que o ativo ficará sem produzir.
Por isso, mais uma vez o lucro cessante entra em questão por conta do intervalo de tempo que não é curto.
Pois ele vai desde a detecção da falha até o retorno de utilização da máquina após a manutenção.
Além disso, é necessário considerar os custos com peças e ferramentas para a realização da reparação. E, além deles, o valor investido também na mão de obra do processo.
E esses não são os únicos gastos, pois a depender da gravidade da situação, outras peças podem se comprometer.
Como por exemplo, um vazamento de óleo na máquina que prejudica outros compartimentos.
Esta manutenção é bastante custosa, pois demanda mais esforço do que apenas uma revisão sem nenhum prejuízo já presente na máquina.
Além disso, essa manutenção também demanda mais tempo e esforço dos técnicos e especialistas. O que atrapalha ainda mais a empresa, visto que tempo é dinheiro.
Apesar desses fatores, a Manutenção Corretiva não seria necessária se as empresas tivessem o hábito de fazer revisões e acompanhar a performance das máquinas.
No entanto, isso não é o que ocorre e no final das contas, as opções são sempre custosas.
Já vimos que a Manutenção Corretiva Não Programada pode ser a mais custosa. É claro que isso depende do equipamento e necessidade de correções.
No entanto, um reparo emergencial sempre é mais complexo e, por isso, também é mais caro. Mas o que fazer para evitar prejuízos inesperados e uma parada Não Planejada?
Se a empresa tem o costume de inspecionar seus ativos, a chance de a produtividade da empresa estar em alta é muito forte. Por exemplo, monitorar a vida útil de rolamentos, mancais e correias dos seus ativos.
No entanto, se a empresa não mantém um monitoramento da condição dos seus equipamentos, é provável que ela precise lidar com problemas urgentes em algum momento.
Por isso, uma gestão de manutenção é fundamental para evitar surpresas desagradáveis. Principalmente pelo fato de que uma Manutenção Preditiva é bem menos custosa.
Além disso, com ela é possível aumentar o grau de confiabilidade de uma planta.
Pois é possível identificar os fatores que necessitam reparo e atenuar qualquer situação que poderia se agravar.
Muitos equipamentos são fortes e resistentes, no entanto, tombos e pancadas podem ser bastante prejudiciais para eles.
Por isso, é importante pensar em uma boa localização para as máquinas de maneira que se evite esses fatores.
Se uma pausa no funcionamento de um ativo significa um lucro cessante, então uma empresa precisa fazer de tudo para que uma parada nunca aconteça.
Para isso, é importante pensar nos ativos e nas ferramentas para manutenção como medidas de investimento para o próprio negócio.
Pois, no final das contas, investir em boas ferramentas é melhor do que pagar uma Manutenção Emergencial.
Além de, muito provavelmente, ter uma produtividade maior do que em equipamentos medianos.
Toda empresa que busque otimizar seus processos e melhorar os resultados da sua produção deve usar indicadores de manutenção.
São ferramentas que facilitam a apresentação das informações e torna mais claro os objetivos propostos.
Como resultado de um bom planejamento e acompanhamento, sua empresa terá maior eficiência.
Os principais são:
A partir disso, sua empresa poderá avaliar os custos de manutencão e descobrir onde melhorar.
Para garantir o melhor potencial de um ativo é necessário ter atenção aos seguintes aspectos:
Um aspecto indispensável para equipamentos é a lubrificação industrial.
Por exemplo, peças de transmissão de potência como rolamentos ou mancais precisam estar sempre bem lubrificadas. Afinal, elas são indispensáveis para o funcionamento do ativo.
Apesar disso, não se recomenda lubrificar os equipamentos demais. Isso também pode atrapalhar o funcionamento da máquina ou mesmo comprometê-la.
O ideal é usar as ferramentas de lubrificação e o plano de lubrificação indicado para o equipamento ou componente.
Não há como manter um ativo em bom funcionamento sem o devido acompanhamento do mesmo. Afinal, alguns equipamentos podem apresentar ruídos ou mudanças de temperatura.
No entanto, em muitos casos, as máquinas não apresentam sintomas de problema e podem trazer um prejuízo catastrófico ainda assim.
Esse fator geralmente vem acompanhado do anterior. Pois se não há o costume de inspeção das máquinas, provavelmente também não existe o acompanhamento das peças.
Mas esse é um problema que pode-se evitar facilmente se a empresa tiver o cuidado com a vida útil dos componentes. Assim, as chances de evitar contratempos são maiores.
A montagem de um ativo deve receber uma atenção especial, pois ela deve ser perfeita para garantir a produção com o melhor potencial.
Além disso, uma montagem adequada evita danos latentes, já que a empresa pode pensar que a produção oferecida é a normal.
O que pode ser um grande problema no lucro e futuramente nos gastos da empresa.
Assim como uma montagem incorreta pode ser prejudicial para uma indústria, a utilização de “gambiarras” também pode.
Por isso, o ideal é contar com peças e ferramentas de qualidade para o devido monitoramento e funcionamento das máquinas.
Mais do que uma distribuidora de rolamentos, a Abecom é uma multiespecialista em manutenção industrial!
Por isso, ela entende que o monitoramento é, sobretudo, a melhor opção para cuidar dos seus ativos.
Assim, é possível evitar custos altos e inesperados como na Manutenção Corretiva. Além de garantir uma melhor vida útil para seus equipamentos!
Nesse sentido, a empresa dispõe de soluções integradas para monitoramento da condição e também da gestão de ativos.
Esses fatores são ideais para quem deseja manter as máquinas com o melhor potencial e reduzir custos.
Portanto, se você pensa na otimização dos seus ativos e no lucro da sua empresa, consulte um de nossos especialistas!
Pois temos as melhores soluções em contratos de manutenção e monitoramento preditivo, o que reduz o seu tempo, custos!
Afinal, este é o modelo da Abecom: fornecer produtos de alta qualidade integrados com serviços de preditiva. Que, ao final das contas, reduzem globalmente os custos da sua empresa através de inovação e engenharia de aplicação!
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